O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) irritou alguns membros da
CPI do Cachoeira, nesta quinta-feira, 31) quando afirmou que se manteria
em silêncio. A atitude gerou protestos de alguns parlamentares. Diante
da confusão, o presidente da comissão, Vital do Rêgo (PMDB-PB), decidiu
encerrar a reunião.
Demóstenes falou apenas no ínicio da sessão, que durou apenas 20 minutos.
— Anteontem prestei um depoimento por mais cinco horas no Conselho de Ética, com temática semelhante. Utilizarei a faculdade prevista na Constituição de permanecer em silêncio.
O deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF) foi o primeiro a reagir diante da recusa do senador de Goiás em falar.
— Tem sido uma frustração para todos esses jovens que entram na política e tinham no senhor uma referência de comportamento e encontramos essa situação hoje. Não é o senhor que não tem nada a responder, sou eu que não tenho nada a perguntar. Peço ao senhor presidente para me retirar dessa sala.
Demóstenes falou apenas no ínicio da sessão, que durou apenas 20 minutos.
— Anteontem prestei um depoimento por mais cinco horas no Conselho de Ética, com temática semelhante. Utilizarei a faculdade prevista na Constituição de permanecer em silêncio.
O deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF) foi o primeiro a reagir diante da recusa do senador de Goiás em falar.
— Tem sido uma frustração para todos esses jovens que entram na política e tinham no senhor uma referência de comportamento e encontramos essa situação hoje. Não é o senhor que não tem nada a responder, sou eu que não tenho nada a perguntar. Peço ao senhor presidente para me retirar dessa sala.
O deputado Silvio Costa (PTB-PE) também exigiu explicações de Demóstenes.
— O seu silêncio é a mais perfeita tradução de sua culpa. Esse silêncio diz : sou sim braço legilativo da quadrilha de Carlos Cachoeira.
O senador Pedro Taques (PDT-MT) defendeu a atitude de Demóstenes.
— Devemos obedecer a Constituição, que afirma que o cidadão, seja lá quem for, deve ser respeitado. Um parlamentar não pode tratar quem quer que seja com indignidade, não interessa quem seja seu investigado.
Nesse momento, o clima da comissão esquentou e Silvio Costa começou a dirigir palavrões em direção a Pedro Taques.
— Seu m….!
Vital do Rêgo falou, então, que era preciso encerrar a reunião.
Conselho de Ética
Em depoimento na última terça-feira (29) no Conselho de Ética, o senador disse que se sentia “traído” por Carlos Cachoeira que vivia o pior momento de sua vida. Demóstenes afirmou, ainda, que não sabia sobre os negócios ilegais de Carlinhos Cachoeira.
Segundo ele, até o fim de março, ele conhecia o bicheiro como empresário respeitado no Estado de Goiás.
— Não, (eu não sabia) de forma alguma. Não sabia que ele operava clandestinamente. Mesmo em 2011, ele disse a nós que não lidava com jogo clandestino.
— O seu silêncio é a mais perfeita tradução de sua culpa. Esse silêncio diz : sou sim braço legilativo da quadrilha de Carlos Cachoeira.
O senador Pedro Taques (PDT-MT) defendeu a atitude de Demóstenes.
— Devemos obedecer a Constituição, que afirma que o cidadão, seja lá quem for, deve ser respeitado. Um parlamentar não pode tratar quem quer que seja com indignidade, não interessa quem seja seu investigado.
Nesse momento, o clima da comissão esquentou e Silvio Costa começou a dirigir palavrões em direção a Pedro Taques.
— Seu m….!
Vital do Rêgo falou, então, que era preciso encerrar a reunião.
Conselho de Ética
Em depoimento na última terça-feira (29) no Conselho de Ética, o senador disse que se sentia “traído” por Carlos Cachoeira que vivia o pior momento de sua vida. Demóstenes afirmou, ainda, que não sabia sobre os negócios ilegais de Carlinhos Cachoeira.
Segundo ele, até o fim de março, ele conhecia o bicheiro como empresário respeitado no Estado de Goiás.
— Não, (eu não sabia) de forma alguma. Não sabia que ele operava clandestinamente. Mesmo em 2011, ele disse a nós que não lidava com jogo clandestino.
(fonte R7)
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