Além disso, essa rearrumação deve acelerar-se por causa da reaproximação do governador com o senador Jarbas Vasconcelos. Isso fatalmente empurrará Mendonça Filho para os braços de Armando Monteiro (os dois já estão se entendendo sobre a eleição de Santa Cruz do Capibaribe) e deixará o deputado Sérgio Guerra no mato sem cachorro, já que o namoro do PSB com os peemedebistas afastará inexoravelmente o presidente nacional do PSDB dos palanques da Frente Popular.
Tudo ainda é muito embrionário, mas é o cenário que se vislumbra para o pós eleições, independente da candidatura de Eduardo Campos a presidente da República. O governador está no propósito, legítimo, de unir Pernambuco em torno do seu nome, mas deve esbarrar numa dificuldade de ordem prática: não há, como nunca houve no passado, espaço para todos num lado só. Quando a oposição é sufocada, ou some do mapa, desabrocha automaticamente no próprio bloco governista.
(fonte Coluna Fogo Cruzado – Folha de Pernambuco – 4 de maio)
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