sexta-feira, 30 de novembro de 2012

SAMPAINHO ACUSA ARMANDO DE COMPRA DE VOTOS

A “arenga eleitoral” em Caetés, depois da campanha, foi parar na Folha de Pernambuco. Reportagem publicada no jornal da capital informa que o candidato que venceu a eleição, Armando Duarte (PTB), está sendo alvo de investigação judicial por suposta compra de votos.




“A coligação Frente Popular de Caetés, do adversário Sampainho (PSB), juntamente com o diretório do PSB local, entrou com representação na 130º Zona Eleitoral do município pedindo a cassação do mandato do petebista, além de sua inelegibilidade por oito anos. A ação ainda pede a aplicação de multa ao prefeito eleito e ao vice, Severino Gordo (PSDB). Outras três pessoas são alvos da apuração”, relata a Folha. 



O jornal informa que coligação Frente Popular apurou a suposta compra de votos em diversas localidades do município. Um interlocutor gravou várias conversas com eleitores que narraram episódios do esquema. A troca de sufrágio teria sido feita por favores, como a distribuição de materiais de construção, promessas de emprego e pagamento de dinheiro em espécie. Foram ouvidos moradores de Macambira, Sítio da Malhada do Arara e Várzea das Vacas. Segundo o advogado da coligação, Flávio Leal, o prefeito eleito já foi notificado e apresentou defesa. A próxima eta­pa é realizar uma audiência para ouvir as testemunhas.  



”Os candidatos a vereador Marozan Oliveira (PSL), José Arnaldo (PSDB) e Josilene Bezerra (PSDB) também foram citados pelas testemunhas. Uma das testemunhas afirma que recebeu R$ 200 para votar no prefeito eleito. “(Ele) deu R$ 200 a eu, Armando deu a eu “(sic), diz uma  moradora de Macambira. Outra eleitora, da comunidade do Sítio da Malhada, narra que sua cunhada votou na candidata Josilene, conhecida como Lena. Em troca, ela teria pedido tijolos para ajudar na construção de uma casa”, informa ainda a reportagem. 



O senador Armando Monteiro, presidente estadual do PTB, evitou analisar a situação antes de se inteirar completamente sobre as denúncias. “Vamos ver se tem respaldo ou se isso é um mero reflexo do processo eleitoral. Porque depois da eleição, surgem muitos casos como este”, explicou.
 (Blog do Roberto Almeida)

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