
O jornal informa que coligação Frente Popular apurou a suposta compra de votos
em diversas localidades do município. Um interlocutor gravou várias conversas
com eleitores que narraram episódios do esquema. A troca de sufrágio teria sido
feita por favores, como a distribuição de materiais de construção, promessas de
emprego e pagamento de dinheiro em espécie. Foram ouvidos moradores de
Macambira, Sítio da Malhada do Arara e Várzea das Vacas. Segundo o advogado da
coligação, Flávio Leal, o prefeito eleito já foi notificado e apresentou
defesa. A próxima etapa é realizar uma audiência para ouvir as
testemunhas.
”Os candidatos a vereador Marozan Oliveira (PSL), José Arnaldo (PSDB) e
Josilene Bezerra (PSDB) também foram citados pelas testemunhas. Uma das
testemunhas afirma que recebeu R$ 200 para votar no prefeito eleito. “(Ele) deu
R$ 200 a
eu, Armando deu a eu “(sic), diz uma moradora de Macambira. Outra
eleitora, da comunidade do Sítio da Malhada, narra que sua cunhada votou na
candidata Josilene, conhecida como Lena. Em troca, ela teria pedido tijolos
para ajudar na construção de uma casa”, informa ainda a reportagem.
O senador Armando Monteiro, presidente estadual do PTB, evitou analisar a
situação antes de se inteirar completamente sobre as denúncias. “Vamos ver se
tem respaldo ou se isso é um mero reflexo do processo eleitoral. Porque depois
da eleição, surgem muitos casos como este”, explicou.
(Blog do Roberto Almeida)
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