Partido de Marina Silva promete ser uma “legenda pura”
Estatuto do Rede
Sustentabilidade proíbe filiação de político ficha suja e doações das
indústrias de armamentos, alcoólica e tabaco, mas admite que poderá
fazer alianças
O novo partido fundado pela ex-senadora Marina Silva,
cujo nome será Rede Sustentabilidade, nasce com a promessa de se tornar a
primeira “legenda pura” entre as existentes no Brasil. Os articuladores
do partido dizem que a ideia é partir de um novo paradigma em que as
articulações políticas não tomem como base a troca de cargos ou favores.
Adesão:
Rede Sustentabiliade confirma sete parlamentares em sua bancada Apesar de já surgir com medidas moralizadoras, a direção
do novo partido afirma que não é “nem esquerda”, “nem direta” e admitiu
fazer alianças com as chamadas legendas tradicionais, dependendo “do
projeto político de cada candidato”. “Se um candidato tiver um projeto
semelhante ao nosso, receberá o nosso apoio”, afirmou Marina Silva.
Partido de Marina vai se chamar Rede Sustentabilidade, mas não pretende ser legenda de dissidentes do PV
Na constituição do partido, cujo primeiro estatuto foi
aprovado neste sábado durante o lançamento oficial da legenda, foi
aprovado que nenhum político “ficha suja” integrará seus quadros. A
exceção fica por conta de ativistas sociais eventualmente condenados em
segunda instância. A lei da ficha limpa proíbe a candidatura de qualquer
pessoa que tenha condenação judicial em órgão colegiado. A nova legenda também não vai aceitar doações que venham
das indústrias de armamentos, alcoólica e de tabaco, de grandes
agropecuários, entre outras. Outra medida considerada moralizadora é a
inclusão no estatuto de conselhos sociais que vão fiscalizar a legenda. A
captação de recursos via grandes empresas foi vetada e os integrantes
do Rede Sustentabilidade arcarão as despesas do partido com doações que
vão variar de R$ 10 a R$ 90 por mês. Objetivos:
Marina Silva nega criação de partido pensando em 2014 Existirá também um teto de captação de recursos que vai
variar de acordo com cada tipo de candidatura (para deputado federal,
por exemplo, o valor será inferior que para presidente da república).
Esses tetos somente serão definidos durante o início do processo
eleitoral, em executivas nacionais da legenda. O evento de lançamento do partido foi uma espécie de
teste desse modelo. A festa custou aproximadamente R$ 150 mil, pagos
pelos seus 250 membros. O valor é semelhante ao que foi gasto na
recepção ao novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim
Barbosa. Mas a festa pró-Barbosa foi capitaneada por entidades de
classes como a Associação dos Magistrados Brasileiros (MAB), por
exemplo. Segundo Marina Silva, a ideia de se criar um novo partido
é uma “quebra de paradigma”. “Estamos em um processo de desconstrução
do monopólio que o partido tem da política”, afirmou Marina. Os
fundadores da legenda dizem que 90% dos políticos que procuram abrigo no
Rede buscam voltar a exercer política de base e comunitária. Ao contrário do que se imaginava no início, a nova
legenda não é classificada pelos seus membros como uma dissidência do
PV, embora toque em questões semelhantes como sustentabilidade e
preservação ambiental. Seus líderes afirmam que a formalização do Rede
visa a uma discussão que vai além do meio ambiente. Já existem membros do PV, do PT, do PSDB, do PPS e do PDT
interessados em integrar o novo partido. “Estamos alertando a todos que
buscam a Rede que antes de pensar em disputar eleições, queremos
implementar um novo modelo de fazer política”, defendeu o deputado
federal Walter Feldman (PSDB-SP), que integrará o novo partido. “Nós não
estamos capitaneando pessoas, todas que estão no partido, nos
procuraram”, disse Marina Silva. No estatuto também estão previstas outras medidas
polêmicas como a proibição de um parlamentar concorrer uma eleição após
16 anos de mandato e a exigência de um deputado federal renunciar seu
mandato caso ele seja convocado a exercer cargos no poder executivo. O partido nasce com representantes fortes em pelo menos
cinco estados Brasileiros: Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro,
Alagoas e Maranhão. A intenção é aumentar essa rede e nos próximos três
meses conseguir as 500 mil assinaturas necessárias para a obtenção do
registro junto à Justiça Eleitoral. O partido precisa passar por todo o
processo de formalização até setembro para disputar as eleições de 2014.
A própria Marina Silva admite que pode ser candidata a presidenta da
república pela nova legenda.
Espero que esse modelo sugerido por Marina Silva obtenha êxito, pois é necessário que se repense a maneira de fazer política no Brasil. Um partido com esse tipo de organização poderá levar outros ao mesmo caminho. Abraço ao pessoal do Blog Venturosa! Peço que também prestigiem meu blog: http://mauriciojn.blogspot.com.br/
Espero que esse modelo sugerido por Marina Silva obtenha êxito, pois é necessário que se repense a maneira de fazer política no Brasil. Um partido com esse tipo de organização poderá levar outros ao mesmo caminho. Abraço ao pessoal do Blog Venturosa!
ResponderExcluirPeço que também prestigiem meu blog: http://mauriciojn.blogspot.com.br/
concordo plenamente com vc maurício! um abraço
Excluir