A matéria, que foi aprovada em primeira votação, recebeu críticas do petista por se “tratar de um desvirtuamento da função do parlamentar”. Segundo ele, a emenda 'compromete o planejamento do governo, engessa a administração pública e dificulta o equilíbrio das contas públicas'.
Humberto, no entanto, avaliou que a votação do substitutivo levado ao plenário reduz os prejuízos da proposta, já que determina o aporte de novos recursos ao orçamento destinado à saúde pública.
Humberto, no entanto, avaliou que a votação do substitutivo levado ao plenário reduz os prejuízos da proposta, já que determina o aporte de novos recursos ao orçamento destinado à saúde pública.
“É importante registrar também que, a partir de agora, passamos a ter um limite mínimo de gastos de 15% dos recursos para a saúde dentro da Constituição Federal, o que nos vai fazer disputar, na elaboração do orçamento, os recursos de que a área precisa. Não podemos deixar de reconhecer que o que hoje está nessa emenda é um avanço que foi objeto da pressão dos movimentos sociais”, disse.
Mesmo reconhecendo a evolução, o senador reforçou suas críticas. “Se já é um absurdo a existência da emenda parlamentar, mais absurdo ainda é ela ser impositiva. Estamos engessando ainda mais o orçamento com algo que não se prestará a melhorar concretamente a gestão do nosso país”.
Mesmo reconhecendo a evolução, o senador reforçou suas críticas. “Se já é um absurdo a existência da emenda parlamentar, mais absurdo ainda é ela ser impositiva. Estamos engessando ainda mais o orçamento com algo que não se prestará a melhorar concretamente a gestão do nosso país”.
O petista lembrou também dos problemas vinculados à destinação de verbas por parlamentares. “Estamos cansados de ver como o uso da emenda parlamentar tem sido fonte de escândalos os mais variados: anões do orçamento e tantos outros que têm origem na relação que se estabelece entre empresa, prefeitura e parlamentar. Mas dos males o menor: se vão obrigar a haver orçamento impositivo, ao menos que metade dessas emendas sejam dirigidas para a saúde'.
do blog de Magno Martins
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