No último final de semana, numa entrevista a uma TV de Portugal, Lula disse que o mensalão não existiu e que o julgamento dos envolvidos pelo STF foi “80% político e 20% jurídico”.
A sessão da Câmara contou com a presença de “lulistas” de carteirinha como a ministra Miriam Belchior (Planejamento) e o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo.
Em um discurso de mais de 20 minutos, Lula disse que nem ele nem a presidente Dilma Rousseff têm medo de protestos populares.
“Quem imagina que, a essa altura do campeonato, com 68 anos, dos quais 38 fazendo protesto, eu vou ter medo de protesto, tá enganado. A Dilma com 20 estava presa, foi torturada, tomou choque em tudo que é lugar por protestar. Ela vai ter medo de protesto?” – perguntou.
O ex-presidente voltou a pedir aos petistas que dialoguem com a juventude para mostrar as realizações do governo dele e de Dilma Rousseff.
“É preciso criar condições de conversar com essa meninada. Um moleque de 16 anos não tem nenhuma obrigação de saber nada do governo. Nós precisamos discutir política com as pessoas. Se esse governo não contar o que foi feito, os adversários vão dizer que não foi feito. Está faltando acreditar em nós mesmos”, acrescentou.
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